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sábado, 29 de abril de 2017

Largo do Chiado e Ruínas do Convento do Carmo

Passeei várias vezes por Lisboa e embora seja pequena, a cidade parece de enormes dimensões pela riqueza histórica que possui. 
Separei as fotos por lugares, para que fique mais fácil reconhecer o local quando passarem por lá.

O Chiado é um dos bairros mais emblemáticos e tradicionais da cidade de Lisboa. Localiza-se entre o Bairro Alto e a Baixa Pombalina.
Em 1856, com a criação do Grêmio Literário, um clube dos intelectuais da época, o Chiado tornou-se o centro do Romantismo Português, ponto de passagem obrigatório para quem queria ser conhecido na cidade. O escritor Eça de Queiroz na sua obra "Os Maias" fazia grande referência ao Chiado e ao Grêmio Literário.
O dito Chiado era um taberneiro quinhentista, proprietário de estabelecimento situado defronte do Convento do Espírito Santo, depois Palácio Barcelinhos e hoje Armazéns do Chiado.
Área tradicionalmente conhecida pelas suas ligações intelectuais, encontram-se aí várias estátuas de figuras literárias. Fernando Pessoa, um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, está sentado a uma mesa no exterior do Café A Brasileira, imortalizado numa estátua de bronze da autoria de Lagoa Henriques. Além desta estátua do século XX, encontramos também a de Antônio Ribeiro, O Chiado, no mesmo largo.
Do outro lado da rua, ergue-se a estátua de Luís de Camões, no largo com o seu nome.
Também englobado na zona do Chiado, encontra-se o Largo do Carmo, com os seus jacarandás. Neste largo, resistem as ruínas do Convento do Carmo, construído no século XIV, onde se encontra atualmente instalado o Museu Arqueológico do Carmo. Em frente ao convento, encontra-se o Chafariz do Carmo, datado do século XVIII.
Entre o Convento do Carmo e o Palácio Valadares, ergue-se o portão de acesso do Elevador de Santa Justa, que liga o Largo do Carmo à Baixa Pombalina, nomeadamente à Rua do Ouro. Este elevador foi inaugurado em 1902 .O Elevador de Santa Justa é hoje um dos ícones de Lisboa. 
Quer saber mais? 
Para chegarmos ao Chiado, podemos ir de bonde,carro ou pegar o Elevador de Santa Justa na Baixa Pombalina e descer no Largo do Carmo.
 Praça Luis de Camões
Por incrível que pareça não consegui pegar o bonde.Vivia muito cheio 
Tia e sobrinho curtindo o passeio
Restaurante fundado em 1784

Livraria Bertrand,aberta desde 1732 
Teatro da Trindade
Largo do Carmo, com seu chafariz de 1771
Aqui nessa praça, em 25 de abril de 1974, deu-se a conhecida Revolução dos Cravos

No dia 1 de Novembro de 1755, o grande terremoto e o subsequente incêndio que vitimou a cidade de Lisboa, destruíram boa parte da igreja e do convento, consumindo-lhe o recheio. Agora é um museu
A magnífica porta  
 
 Vista das ruínas e da igreja
Os grandes arcos que sustentaram a estrutura durante o terremoto

Maquete do convento mostrando como ele era antes do terremoto


Armazém do Chiado e um transporte chamado Tuc-tuc

E como ninguém é de ferro, depois de tantas andanças, o melhor é um sorvete
Foto 
 A estátua de Fernando Pessoa em frente ao Café A Brasileira fundado em 1905
Mas fui lá em uma época de muitos turistas e a fila para tirar fotografia com ele era gigantesca, então, deixei Fernandinho me aguardando...quem sabe, na próxima ida?
Até a próxima parada.

Sonia Afonso Costa




 


domingo, 9 de abril de 2017

Torre de Belém, Monumento aos Navegantes, Igreja de São Roque em Lisboa 29-04-2016


   Lisboa me encantou. Para onde eu olhasse, existia muita história para conhecer


O monumento é um ícone da arquitetura do reinado de Manuel I de Portugal. A construção foi iniciada em 1514 e finalizada em 1519
Ao longo do tempo a torre foi perdendo a sua função de defesa da barra do 
Tejo.



 O monumento tem a forma de uma caravela estilizada, com três grandes velas que se prolongam num bloco central, vertical, decorado de ambos os lados com baixos-relevos representando a bandeira de D. João I. Sobre a entrada, a espada da Casa Real de Avis. D. Henrique, o Navegador, ergue-se à proa, com uma caravela na mão direita e um mapa na esquerda. Em duas filas descendentes, de cada lado do monumento, estão as estátuas de portugueses notáveis ligados aos descobrimentos entre os quais navegadores, guerreiros, frades, cientistas, homens da cultura (Nuno Gonçalves com uma paleta; Camões segurando Os Lusíadas). 

No chão do espaço fronteiro a norte do monumento encontra-se representada uma rosa-dos-ventos de 50 metros de diâmetro, desenhada no atelier do arquiteto Luís Cristino da Silva e oferecida pela África do Sul em 1960. Ao centro encontra-se um planisfério de 14m de largura, decorado com elementos vegetalistas, rosas-dos-ventos, bufões, uma sereia, um peixe fantástico e Neptuno com tridente e trombeta montado num ser marinho. "Datas, naus e caravelas marcam as principais rotas da expansão portuguesa, entre os séculos XV e XVI".[6]


Igreja de São Roque em Lisboa
 A Igreja de São Roque é uma igreja católica em Lisboa, dedicada a São Roque e mandada edificar no final do século XVI, com colaboração de Afonso Álvares e Bartolomeu Álvares. Pertenceu à Companhia de Jesus, sendo a sua primeira igreja em Portugal, e uma das primeiras igrejas jesuítas em todo o mundo. Foi a igreja principal da Companhia em Portugal durante mais de 200 anos, antes de os Jesuítas terem sido expulsos do país no século XVIII. A igreja de São Roque foi um dos raros edifícios em Lisboa a sobreviver ao Terramoto de 1755 relativamente incólume. Tanto a igreja como a residência auxiliar foram cedidas à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, para substituir os seus edifícios e igreja destruídos no sismo. Continua a fazer parte da Santa Casa hoje em dia. 
Quando da sua construção no século XVI, foi a primeira igreja jesuíta a ser desenhada no estilo "igreja-auditório", especificamente para pregação. Tem diversas capelas, sobretudo no estilo barroco do século XVII inicial, sendo a mais notável a de São João Baptista, do século XVIII.
A fachada, simples e austera, segue os cânones impostos então pela igreja reformada. Em contraste, o interior é enriquecido por talha dourada, pinturas e azulejos e constituiu um importante museu de artes decorativas maneiristas e barrocas. Tem azulejos dos séculos XVI e XVII, assinados por Francisco de Matos.
 

O teto, com pintura de interessante simbologia apresenta caixotões. A talha, maneirista e barroca, é rica e variada, com retábulos de altares e emoldura pinturas. Há mármores coloridos embrechados(incrustados) à italiana e um boa coleção de alfaias (enfeites) litúrgicas. 
  No interior da igreja conseguimos observar nove capelas, inseridas nas arcadas laterais, cada uma com a sua história e decoração representativa suas épocas. 


  O retábulo da Capela-mor foi construído entre 1625 e 1628.
O nicho central é ocupado por uma escultura de Nossa Senhora com o Menino, de finais do séc. XVII. 





 Depois de visitar a Torre de Belém e a igreja de São Roque,continuamos nosso passeio por Lisboa... Vem com a gente!

Fotos : Arquivo pessoal de Sonia Afonso Costa (exceções às que estão com autoria identificada) 
Texto: As descrições e história dos lugares são da https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal