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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Lisboa, meu encanto

Convento dos Jerônimos, só consegui entrar na igreja, porque a fila era enorme
Termino com esta postagem,a viagem que fiz em 2016. Visitei muitos lugares nas Astúrias e em Portugal. Lugares lindos, histórias muito antigas, mas o meu coração ficou em Lisboa, por isso, coloco aqui fotos inéditas desse lugar cheio de magia.

Como a fila era para o convento, pelo menos visitei a igreja
Ainda pude ver o túmulo do grande navegador Vasco da gama


Também não subi na Torre de Belém por causa da fila gigantesca...😓










Praça dos Touros( Não se faz tourada em Portugal)




Tchau!!! Até a próxima viagem...

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Sintra, Lisboa

Sintra é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, na região de Lisboa, sub-região da Grande Lisboa e na Área Metropolitana de Lisboa.
É sede de um município com 319,23 km² de área[2] e 381 728 habitantes (2015) subdividido em 11 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mafra, a leste por Loures, Odivelas e Amadora, a sudeste por Oeiras, a sul por Cascais e a oeste pelo oceano Atlântico. É a vila de Portugal com mais habitantes, seguida de Cascais e Oeiras (Portugal). Esta região também é conhecida como Riviera Portuguesa.
História de Sintra
Podemos encontrar na vila de Sintra testemunhos de praticamente todas as épocas da história portuguesa e, não raro, com uma dimensão que chegou a ultrapassar, pela sua importância, os limites deste território. Na candidatura de Sintra a Patrimônio Mundial/Paisagem Cultural junto da UNESCO, tratou-se de classificar toda uma área que se assumiu como um contexto cultural e ambiental de características específicas: uma unidade cultural que tem permanecido intacta numa plêiade de palácios e parques; de casas senhoriais e respectivos hortos e bosques; de palacetes e chalets inseridos no meio de uma exuberante vegetação; de extensos troços amuralhados que coroam os mais altos cumes da Serra. Também de uma plêiade de conventos de meditação entre penhascos, bosques e fontes: de igrejas, capelas e ermidas, polos seculares de fé e de arte; enfim, uma unidade cultural intacta numa plêiade de vestígios arqueológicos que apontam para ocupações várias vezes milenárias.
Durante o Império Romano
Ao tempo do Império Romano toda a região de Sintra se inscreveu no vasto territorium da civitas olisiponense, à qual César cerca de 49 a.C. ou, mais provavelmente, Otavianocerca de 30 a.C., concedeu o invejável estatuto de Municipium Civium Romanorum. Os vários habitantes da região inscrevem-se na tribo Galeria, adoptando nomes romanos - com especial destaque para o imperial "Lulius" -, e apresentam-se plenamente imbuídos de romanidade, nos mais diversos aspectos culturais, políticos e econômicos. Mesmo aqueles que, porventura oriundos de outras regiões da Lusitania, ostentam nomes indígenas aparecem quase sempre integrados nesta sociedade profundamente romanizada. Sob a atual Vila de Sintra detectaram-se vestígios romanos avulsos, que sugerem a presença de um habitat ocupado desde os séculos II/I a.C.- V d.C.. Uma via ligaria este aglomerado à zona rural a sudeste da Serra onde entroncaria na estrada para Olisipo. O troço seguiria grosso modo a Rua da Ferraria, a Calçada dos Clérigos e a Calçada da Trindade. Conforme o habitual uso que os Romanos tinham em colocar os seus túmulos ao longo das vias e à saída dos habitats, também aqui se detectaram vestígios de lápides pertencentes a monumentos funerários do século II d.C..
Domínio muçulmano
Porta islâmica no Castelo dos Mouros (Sintra). Após a Invasão muçulmana do século VIII, a região de Sintra foi ocupada, tendo a povoação recebido o nome de as-Shantara e sido erguida a primitiva fortificação da penedia, entre o século VIII e o IX, para controlar estrategicamente as vias terrestres que ligavam Sintra a Mafra, Cascais e Lisboa.
Respiradouros da cisterna de grande capacidade, que remonta ao período islâmico. No seu interior abobadado brota a nascente que abastecia o Palácio Nacional de Sintra. Castelo dos Mouros (Sintra)
Durante o domínio muçulmano surgem os primeiros textos que referem explicitamente a Vila de Sintra (Xintara ou Shantara em árabe). Sintra é apresentada no século X pelo geógrafo Al-Bacr, fixada por Al-Munim Al-Himiari, como «uma das vilas que dependem de Lisboa no Andaluz, nas proximidades do mar». Outros textos assinalam-na como o centro urbano mais importante logo a seguir a Lisboa, neste território. Sintra «uma das regiões onde as maçãs são mais abundantes (...) [e] atingem uma tal espessura que algumas chegam a ter quatro palmos de circunferência» (Al-Bacr), Lisboa a Al-Usbuna que foi durante o período de ocupação muçulmana um importante centro econômico de tal dimensão que o cruzado Osberno, à data da reconquista, se lhe referiu como «o mais opulento centro comercial de toda a África e de uma grande parte da Europa».
A Reconquista
Principal núcleo urbano e econômico logo a seguir a Lisboa, a Vila de Sintra e o seu Castelo foram durante a Reconquista, no século XI, várias vezes assolados pelos exércitos cristãos. O rei Afonso VI de Leão na sequência da queda do califado de Córdova numa conjuntura de instabilidade entre as diversas Taifas muçulmanas da Península e da decisão do rei de Badajoz Al Mutawakkil, de se colocar sob sua proteção face à ameaça almorávida, após um período de hesitação entre 1090 e 1091, recebeu deste na Primavera de 1093 as cidades de Santarém, de Lisboa e o Castelo de Sintra. Afonso VI tomou posse das ditas cidades e do castelo de Sintra entre 30 de Abril e 8 de Maio de 1093.Fonte




Palácio Nacional de Sintra (não visitei)





 Sintra, um lugar com muitas maravilhas para serem conhecidas





segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Quinta da Regaleira, Sintra

 O Palácio da Regaleira é o edifício principal e o nome mais comum do palácio da Quinta da Regaleira. Também é designado Palácio do Monteiro dos Milhões, denominação esta associada à alcunha do seu primeiro proprietário foi Antônio Augusto que foi distinguido pelo rei Dom Carlos I em 16 de agosto de 1904 como barão de Almeida.
O palácio está situado na encosta da serra e a escassa distância do Centro Histórico de Sintra estando classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2002.

A Quinta e pontos de interesse

Carvalho Monteiro tinha o desejo de construir um espaço grandioso, em que vivesse rodeado de todos os símbolos que espelhassem os seus interesses e ideologias. Conservador, monárquico e cristão gnóstico, Carvalho Monteiro quis ressuscitar o passado mais glorioso de Portugal, daí a predominância do estilo neomanuelino com a sua ligação aos descobrimentos. Esta evocação do passado passa também pela arte gótica e alguns elementos clássicos. A diversidade da Quinta da Regaleira é enriquecida com simbolismo de temas esotéricos relacionados com a alquimia, Maçonaria, Templários e Rosa-cruz.

Bosque

O bosque ou mata que ocupa a maioria do espaço da Quinta, não está disposta ao acaso. Começando mais ordenada e cuidada na parte mais baixa da quinta, mas, sendo progressivamente mais selvagem até chegarmos ao topo. Este disposição reflete a crença no primitivismo de Carvalho Monteiro.

Patamar dos Deuses

O Patamar dos Deuses é composto por 9 estátuas dos deuses greco-romanos. A mitologia clássica foi uma das inspirações de Carvalho Monteiro para os jardins da Regaleira.

Poço Iniciático

É uma galeria subterrânea com uma escadaria em espiral, sustentada por colunas esculpidas, por onde se desce até ao fundo do poço. A escadaria é constituída por nove patamares separados por lanços de 15 degraus cada um, invocando referências à Divina Comédia de Dante e que podem representar os 9 círculos do Inferno, do Paraíso, ou do Purgatório. Segundo os conceituados ocultistas Albert Pike, René Guénon e Manly Palmer Hall é na obra A Divina Comédia que se encontra pela primeira vez exposta a Ordem Rosacruz. No fundo do poço está embutida, em mármore, uma rosa dos ventos (estrela de oito pontas: 4 maiores ou cardeais, 4 menores ou colaterais) sobre uma cruz templária, que é o emblema heráldico de Carvalho Monteiro]] e, simultaneamente, indicativo da Ordem Rosa-cruz.
O poço diz-se iniciático porque se acredita que era usado em rituais de iniciação à maçonaria e a explicação do simbolismo dos mesmos nove patamares diz-se que poderá ser encontrada na obra Conceito Rosa Cruz do Cosmos.
A simbologia do local está relacionada com a crença que a terra é o útero materno de onde provém a vida, mas também a sepultura para onde esta voltará. Muitos ritos de iniciação aludem a aspectos do nascimento e morte ligados à terra, ou renascimento. A existência de 23 nichos localizados por debaixo dos degraus do poço iniciático representava um dos muitos mistérios da referida construção. No dia 29 de Dezembro de 2010, o professor Gabriel Fernández Calvo da Escola Técnica Superior de Engenheiros de Caminhos, Canais e Portos da Universidad de Castilla-La Mancha em Ciudad Real, quando visitava o poço acompanhado de outros professores da UCLM, observou que os 23 nichos não estão colocados por acaso, pois encontram-se agrupados em três conjuntos de 17, 1 e 5 nichos separados entre si à medida que se desce ao fundo do poço. Esta organização não é aleatória e provavelmente refere-se ao ano 1715 em que Francisco Albertino Guimarães de Castro comprou a propriedade (conhecida como Quinta da Torre ou do Castro) em hasta pública.
O poço está ligado por várias galerias ou túneis a outros pontos da Quinta, a Entrada dos Guardiães, o Lago da Cascata e o Poço Imperfeito. Estes túneis, outrora habitados por morcegos afastados pelos muitos turistas que visitam o local, estão cobertos com pedra importada da orla marítima da região de Peniche, pedra que dá a sugestão de um mundo submerso.

Capela da Santíssima Trindade

Composta por uma magnífica fachada que assenta no revivalismo gótico e manuelino, nela estão representados Santa Teresa d'Ávila e Santo Antônio. No meio, a encimar a entrada está representado o Mistério da Anunciação - o anjo Gabriel desce à terra para dizer a Maria que ela vai ter um filho do Senhor - e Deus Pai entronizado.
No interior, no altar-mor, vê-se Jesus depois de ressuscitar a coroar Maria. Do lado direito, Santa Teresa e Santo Antônio repetem-se, desta vez em painéis de mosaico. Do lado oposto, um vitral com a representação do milagre de Nossa Senhora da Nazaré a D. Fuas Roupinho. No chão estão representados a Esfera Armilar ou Globo Celeste e a Cruz da Ordem de Cristo, rodeados de pentagramas (estrelas de cinco pontas).

A Torre da Regaleira

Foi construída para dar a quem a sobe a ilusão de se encontrar no eixo do mundo.

O Palácio

O edifício principal da Quinta é marcado pela presença de uma torre octogonal. Toda a exuberante decoração esteve a cargo do escultor José da Fonseca.









Poço Iniciático

























O Castelo