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domingo, 20 de maio de 2018

Castelo de Montemor-o-Velho, Coimbra, Portugal



O Castelo de Montemor-o-Velho localiza-se na Vila, Freguesia e Concelho de mesmo nome, Distrito de Coimbra, em Portugal.
Em posição dominante sobre a vila, na margem direita do rio Mondego, à época junto à sua foz, no contexto da Reconquista cristã da Península Ibérica, constituiu-se em um ponto estratégico na defesa da linha fronteiriça do baixo Mondego, em particular da região de Coimbra. Foi, por essa razão, a principal fortificação da região, à época.
História
O castelo medieval
As primeiras referências documentais à povoação e seu castelo remontam ao século IX, quando Ramiro I das Astúrias e seu tio, o abade João do Mosteiro do Lorvão, o conquistaram (848). O soberano transmitiu ao tio estes domínios, com o encargo de defender o castelo, mantendo-lhe guarnição, cuja alcaidaria João entregou a D. Bermudo, filho de sua irmã, D. Urraca. Ainda naquele ano resistiu ao cerco que lhe foi imposto pelo califa de Córdoba, Abderramão II.
A posse da região entre os rios Douro e Mondego alternou-se entre cristãos e muçulmanos desde a segunda metade do século X até ao início do XI. De acordo com a Crónica dos Godos, a primitiva fortificação de Montemor foi conquistada pelas forças de Almançor (2 de Dezembro de 990) – que a terão reedificado, pessando a ser seu "tenens" Froila Gonçalves -, para ser recuperada pelos cristãos (Mendo Luz, 1006 ou 1017, sucedido no governo do castelo por Gonçalo Viegas), novamente conquistada pelos muçulmanos (1026), reconquistada por Gonçalo Trastamariz (Crónica dos Godos, 1034), que ficou como seu governador e fronteiro-mor. De volta à posse muçulmana, a posse cristã definitiva, entretanto, só ocorreria sob Fernando Magno após a conquista definitiva de Coimbra (1064), assegurando a fronteira no Mondego.
O domínio militar da região de Coimbra foi entregue pelo soberano ao conde D. Sesnando Davides, que além de pacificá-la e defendê-la, procedeu-lhe uma vasta obra de reorganização, compreendendo a construção ou reconstrução de diversos castelos, como o de Coimbra, o da Lousã, o de Montemor-o-Velho, o de Penacova e o de Penela.
Vindo o soberano a falecer, os trabalhos de reparo e reforço de Montemor-o-Velho, arruinado pelas sucessivas campanhas e desguarnecido pelo despovoamento da região, foram conduzidos sob o reinado de seu sucessor, Afonso VI de Leão e Castela, que os teria determinado possivelmente em 1088, mas anteriormente a 1091, ano do falecimento do conde Sesnando. Por ordem deste, desde 1090 se iniciara a edificação da igreja pelo presbítero Vermudo, com a condição de que metade das rendas passassem a pertencer à Sé de Coimbra. Concluída em 1095, foi lavrada a escritura de doação dessa parte. Ainda nesse ano, a povoação recebeu Carta de Foral. Uma dessas fontes de 1095, referindo a primitiva fortificação arrasada pelos mouros, descreve-lhe o abandono e a vegetação que recobria as ruínas.
O foral de Montemor-o-Velho foi confirmado, alguns anos mais tarde, pelo conde D. Henrique, em data anterior a 1111, possivelmente em 1109, quando há notícia de novas obras no seu castelo.
Quando da afirmação da independência de Portugal, em 1128, não há notícia de que o alcaide de Montemor, Paio Midis, fosse contrário a D. Afonso Henriques (1112-1185). O castelo encontra-se referido pelo geógrafo árabe Muhammad Al-Idrisi, em meados desse século.
Montemor foi, historicamente, terra de infantados, primeiro de D. Teresa (filha de D. Sancho I, a partir de 1211), depois de D. Afonso IV(1322) e também de D. Pedro, Duque de Coimbra (1416)...Clique aqui e conheça mais a história desse castelo
Eu adoro visitar lugares antigos e ler sua história, conhecer é alargar suas vistas, ajudando inclusive a ver o hoje,tendo o passado como referência.Nós somos seres historicamente situados e alguém um dia, contará a história que vivemos hoje.



























 Até a próxima parada...

















sábado, 19 de maio de 2018

Coimbra, Portugal

Universidade de Coimbra
Coimbra é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Coimbra, situada na província da Beira Litoral, região do Centro (Região das Beiras), sub-região estatística do Baixo Mondego, e comunidade intermunicipal da Região de Coimbra.
É uma cidade historicamente conhecida como universitária,pela fama da Universidade de Coimbra, uma das mais antigas da Europa e das maiores de Portugal, fundada em 1290 como Estudo Geral Português por D. Dinis em Lisboa que depois várias instalações nas duas cidades, se fixou definitivamente na cidade do Mondego em 1537.Na história recente a população estudantil da Universidade teve um papel importante ao ser ativamente defensora dos valores da liberdade e democracia frente à ditadura do Estado Novo.
 Uma das cidades mais antigas do país, foi a capital de Portugal antes de Lisboa, até 1255,] e nela está o primeiro Panteão Nacional, o Mosteiro de Santa Cruz.
As duas margens de Coimbra são banhadas pelo rio Mondego, proveniente da Serra da Estrela, no sentido Este-Oeste
É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas nela instaladas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro de Portugal continental, entre as cidades de Lisboa e do Porto. Ao nível de serviços oferecidos, é acima de tudo no ensino e nas tecnologias ligadas à saúde que a cidade consegue maior notoriedade.
O feriado municipal ocorre a 4 de Julho, em memória da rainha Santa Isabel de Aragão, padroeira da cidade conhecida popularmente apenas por rainha santa.
História
Cidade de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais, Coimbra foi berço de nascimento de seis reis de Portugal, da Primeira Dinastia, assim como da primeira Universidade do País e uma das mais antigas da Europa.
Os Romanos chamaram à cidade, que se erguia pela colina sobre o rio Mondego, Emínio. Mais tarde, com o aumento da sua importância passou a ser sede de Diocese, substituindo a cidade romana de Conímbriga, donde derivou o seu novo nome. Em 711 os mouros chegaram à Península Ibérica e a cidade passa a chamar-se Kulūmriyya, tornando-se num importante entreposto comercial entre o norte cristão e o sul árabe, com uma forte comunidade moçárabe. Em 871 torna-se Condado de Coimbra mas apenas em 1064 a cidade é definitivamente reconquistada por Fernando Magno de Leão.
Coimbra renasce e torna-se a cidade mais importante abaixo do rio Douro, capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. Com o Condado Portucalense, o conde D. Henrique e a rainha D. Teresa fazem dela a sua residência, e viria a ser na segurança das suas muralhas que iria nascer o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, que faz dela a capital do condado, substituindo Guimarães em 1129
















O Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, também designado como Convento da Rainha Santa Isabel, localiza-se na freguesia de Santa Clara na cidade, concelho e distrito de Coimbra, em Portugal.
Foi erguido no século XVII em substituição ao antigo mosteiro medieval de Santa Clara-a-Velha, vítima das inundações periódicas do rio Mondego. Era um verdadeiro mosteiro de clausura franciscana e não um simples convento.
Constitui-se em um importante repositório de arte portuguesa dos séculos XIV a XVIII e guarda as relíquias da Rainha Santa Isabel, fundadora do mosteiro antigo.

















Até qualquer dia Coimbra...