A Basílica
da Estrela (ou Real Basílica e Convento do Santíssimo
Coração de Jesus) é um templo católico e
antigo convento de freiras carmelitas localizado
na cidade de Lisboa, em Portugal.
Na
segunda metade do século XVIII, D. Maria I e D.
Pedro III, filha e genro e irmão de D. José I, fizeram voto de
que construiriam uma igreja se tivessem um filho para
herdar o trono. O seu desejo foi satisfeito e a construção do
templo foi iniciada em 1779. Infelizmente, entretanto, o menino,
baptizado como D. José, veio a falecer vítima de varíola,
dois anos antes do término da construção, em 1790.
O
amplo interior, de mármore cinzento, rosa e amarelo,
iluminado por aberturas na cúpula, infunde respeitoso temor. Várias
pinturas de Pompeo Batoni adornam o seu interior. O túmulo
estilo império, de D. Maria I, que faleceu no Brasil, está
no transepto direito. Encerrado numa sala ali perto, existe
um extraordinário presépio de Machado de Castro,
formado por mais de 500 figuras de cortiça e terracota.
Este templo dispõe
de dois órgãos - o grande órgão (construído em 1789) e o órgão
de coro (1791), ambos construídos pelo organeiro António
Xavier Machado e Cerveira.O órgão de coro foi restaurado
em 1998. Em 2009, foi criada a Schola Cantorum da
Basílica da Estrela (SCBE) que tem por missão reativar em
Portugal a prática da melhor música litúrgica, tradição
desaparecida há dois séculos e ainda plenamente viva noutros países
da Europa.
A
Basílica da Estrela foi a primeira igreja no mundo dedicada
ao Sagrado Coração de Jesus
A
rainha D. Maria I é a única monarca portuguesa
da dinastia de Bragança (excepção feita ao rei D.
Pedro IV de Portugal, imperador do Brasil, que se encontra sepultado
na cidade de São Paulo) que não se encontra no Panteão
da Dinastia de Bragança, mas sim na Basílica da Estrela, que ela
mesma mandou erguer.
Túmulo de D.Maria I
Batistério
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