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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Palácio de Monserrate, Sintra, Portugal


Estive em visita a esse palácio em 2016, mas não fiz a postagem sobre ele( esqueci)
Meu irmão voltou lá agora em fevereiro de 2018 e fez fotografias maravilhosas .
Em 2016, ele estava ainda passando por restauração que havia começado em 2010 e hoje está mais bonito.
Curtam muito cada lugar e quando forem à Portugal, não deixem de ir à Sintra, visitá-lo.

O Palácio de Monserrate é um palácio inserido no Parque de Monserrate situado em São Martinho, Sintra, distrito de Lisboa, Portugal.
Em 1540 o clérigo Gaspar Preto mandou edificar uma capela dedicada a Nossa Senhora de Monserrate, nesta altura a ermida e os terrenos circundantes pertenciam ao Hospital de Todos-os-Santos de Lisboa.
Em 1601 a propriedade é aforada à família Melo e Castro até 1718 quando é finalmente adquirida por D. Caetano de Melo e Castro, comendador de Cristo e Vice-rei da Índia. Sendo a família residente em Goa a propriedade era mantida por caseiros, pelo menos até 1755 quando o violento terremoto deixou as casas inabitáveis.

Em 1790 Gerad DeVisme (rico comerciante inglês, representante e associado da firma DeVisme, Purry & Mellish, que conseguira do Marquês de Pombal o monopólio do comércio das madeiras do Brasil) arrenda a quinta a Dona Francisca Xavier Mariana de Faro Melo e Castro, tendo construído o primeiro palácio, em estilo neogótico. Demoliu ainda a capela do século XVI, tendo construído outra que viria a ser aproveitada por Francis Cook para criar uma falsa ruína. Será em 1793 que William Beckford arrenda a propriedade a DeVisme, investindo largamente no palácio mas mais ainda no melhoramento dos jardins.
Só em 1856 e após várias décadas de abandono (tendo Beckford deixado Portugal no final do século XVIII) é que a Quinta de Monserrate sairia das mãos da família Melo e Castro, na pessoa de José Maria de Castro, que retornavam de Goa e vendiam a quinta para construir uma residência em Lisboa.
O comprador foi um milionário dos têxteis inglês, Francis Cook, herdeiro da Cook, Son & Co. O palácio foi desenhado por James Knowles e os jardins foram alvo de intervenções pelo paisagista William Stockdale, o botânico William Nevill, e James Burt, mestre jardineiro, que passaria aliás o resto da sua vida em Monserrate. Cook faz de Monserrate a residência de Verão da família recheando-o com obras de arte da sua enorme coleção (hoje dispersa por inúmeros museus).
Pensa-se que durante a construção terão trabalhado no palácio mais de 2000 pessoas, 50 das quais empregues exclusivamente para a jardinagem. Depois de terminadas as obras, os Cook empregam cerca de 300 pessoas para cuidar da casa, do parque e da família. Compram 13 quintas confinantes e ainda o Convento dos Capuchos com a sua cerca tornando-se proprietários e empregadores de peso nas terras circundantes, muito à semelhança do que acontecia nas casas de campo inglesas. Em virtude do trabalho e esforços que Francis Cook havia empregue na reconstrução da quinta, assim como a construção de duas escolas primárias (para os filhos do seu pessoal) em Galamares e Colares, o rei D. Luís I concede-lhe o título de Visconde de Monserrate.
Em 1884 é lhe atribuído o título de Baronete em Inglaterra, vivendo Sir Francis Cook até aos 84 anos. A propriedade ficará na posse da família Cook até 1947 quando Sir Herbert Cook é obrigado a vender a quinta depois da família ter perdido grande parte da fortuna na primeira metade do século XX. Nesta venda perde-se o valioso recheio do palácio que se irá dispersar aquando do leilão.
Saúl Fradesso da Silveira de Salazar Moscoso Saragga (1894-1964), comerciante de antiguidades de Lisboa, compra o palácio e irá vendê-lo em 1949 ao Estado Português, que compra ainda 143 hectares da Tapada de Monserrate. A Serra de Sintra, onde o palácio se localiza, é classificada como Paisagem Cultural - Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1995 e em 2010 iniciam-se as obras de recuperação do Palácio de Monserrate, agora aberto ao público.
Fonte

Fotos de fevereiro de 2018
























Fotos de Maio de 2016

Me lembraram o brasão da Cidade do Rio de Janeiro















       2016    Estava em restauração 



















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